- Vertigo
- Action Figures
- Álbuns e Revistas
- Bonelli Editora (Faroeste e outros)
- Capa Dura
- Coleções Completas e Pacotes Especiais
- Conan
- DC - Especiais, Séries e Encadernados
- DC Comics Minisséries Completas
- Disney
- DVDs
- Ebal e Hqs Antigas
- Edições Especiais e Avulsas
- Encadernados
- Fantasma e Mandrake
- Formatinhos
- Graphic Novels
- HQs de Humor
- HQs Eróticas (+18)
- HQs Importadas
- HQs Nacionais
- Livros
- Livros e Revistas de Desenho
- Mangás
- Marvel Especias e Séries
- Marvel Minisséries e Encadernados
- Minisséries Completas
- Nerd Toys
- Turma da Mônica
- Underground
Edição em bom estado
O Sistema narra, em três capítulos, uma história simples e complexa. Narra a história dos sistemas. Dos vários sistemas que nos cercam. Desde os mínimos sistemas de relações interações pessoais básicas, até os grandes sistemas políticos, sociais e econômicos que vigoram (e sempre vigorarão). E mais: que tudo é comandado pelo caos, somente. Quanto à arte, nos faz recordar o grafite (sim, o dos grafiteiros), e a técnica para produzir a HQ foi, realmente, a mesma que os grafiteiros usam nos muros alheios. Aliás, a presença de um garoto grafiteiro e ilustrador está sempre ali, nas páginas, para nos alertar disso.
A obra tem como núcleos principais uma dançarina e seu filho, um mendigo e seu cão, o policial corrupto, um traficante e seu irmão, um espião e mercenário industrial, o homem de negócios aético, a garota hacker, o jovem que todos os dias visita o pai no hospital, e, claro, os símbolos primevos dos grandes sistemas mundiais: as grandes corporações. São diversos microcosmos formando um macrocosmo. Mini sistemas sociais tecendo outros maiores.
Acerca da temática do gibi, destaco as três epígrafes (uma em cada capítulo) utilizadas pelo autor:
William Blake: “Preciso criar um sistema para não ser escravizado pelo sistema de outra pessoa”.
Alexander Pope: “Quem vê com os mesmos olhos, como deus de tudo, um herói tombar ou um pardal cair, átomos e sistemas ruírem, e agora uma bolha estourar, depois um mundo”.
Eramus Darwin: “Estrela após estrela do céu cairá. Sóis afundarão em sóis e sistemas ruirão. No fim, extintos, irão desabar num centro escuro e a Morte, a noite e o caos a tudo envolverão”.
A história, sem diálogos ou recordatórios, é amarrada por meio de vários elementos físicos entre os vários núcleos que compõem a história. Por exemplo: se, num momento, para alternar da cena do policial corrupto para a do imigrante taxista, o autor faz com que a viatura policial cruze com o táxi, passando para o próximo personagem. Às vezes, se usa o metrô, passando de um núcleo a outro. Outras vezes, um avião que voa entre tais núcleos de personagens, bem como um pássaro. Muito corriqueiro, também, é o uso da mesma programação de TV, assistida simultaneamente pelos mesmos personagens. Assim, Peter Kuper mantem uma narrativa ininterrupta, uma verdadeira narrativa gráfica. Acredito que a divisão da obra em três capítulos se deu justamente para dar um fôlego a essa dinâmica, tanto ao leitor quanto ao próprio autor.
Publicado em novembro de 1998
Editora Abril
100 páginas
Formato: Americano (17 x 26 cm)
Colorido/Lombada com grampos
Crédito da capa Arte: Peter Kuper
O sistema
Arte: Peter Kuper
Publicada originalmente em System, The n° 1/1996 - DC Comics, n° 2/1996 - DC Comics, n° 3/1996 - DC Comics
O Sistema narra, em três capítulos, uma história simples e complexa. Narra a história dos sistemas. Dos vários sistemas que nos cercam. Desde os mínimos sistemas de relações interações pessoais básicas, até os grandes sistemas políticos, sociais e econômicos que vigoram (e sempre vigorarão). E mais: que tudo é comandado pelo caos, somente. Quanto à arte, nos faz recordar o grafite (sim, o dos grafiteiros), e a técnica para produzir a HQ foi, realmente, a mesma que os grafiteiros usam nos muros alheios. Aliás, a presença de um garoto grafiteiro e ilustrador está sempre ali, nas páginas, para nos alertar disso.
A obra tem como núcleos principais uma dançarina e seu filho, um mendigo e seu cão, o policial corrupto, um traficante e seu irmão, um espião e mercenário industrial, o homem de negócios aético, a garota hacker, o jovem que todos os dias visita o pai no hospital, e, claro, os símbolos primevos dos grandes sistemas mundiais: as grandes corporações. São diversos microcosmos formando um macrocosmo. Mini sistemas sociais tecendo outros maiores.
Acerca da temática do gibi, destaco as três epígrafes (uma em cada capítulo) utilizadas pelo autor:
William Blake: “Preciso criar um sistema para não ser escravizado pelo sistema de outra pessoa”.
Alexander Pope: “Quem vê com os mesmos olhos, como deus de tudo, um herói tombar ou um pardal cair, átomos e sistemas ruírem, e agora uma bolha estourar, depois um mundo”.
Eramus Darwin: “Estrela após estrela do céu cairá. Sóis afundarão em sóis e sistemas ruirão. No fim, extintos, irão desabar num centro escuro e a Morte, a noite e o caos a tudo envolverão”.
A história, sem diálogos ou recordatórios, é amarrada por meio de vários elementos físicos entre os vários núcleos que compõem a história. Por exemplo: se, num momento, para alternar da cena do policial corrupto para a do imigrante taxista, o autor faz com que a viatura policial cruze com o táxi, passando para o próximo personagem. Às vezes, se usa o metrô, passando de um núcleo a outro. Outras vezes, um avião que voa entre tais núcleos de personagens, bem como um pássaro. Muito corriqueiro, também, é o uso da mesma programação de TV, assistida simultaneamente pelos mesmos personagens. Assim, Peter Kuper mantem uma narrativa ininterrupta, uma verdadeira narrativa gráfica. Acredito que a divisão da obra em três capítulos se deu justamente para dar um fôlego a essa dinâmica, tanto ao leitor quanto ao próprio autor.
Publicado em novembro de 1998
Editora Abril
100 páginas
Formato: Americano (17 x 26 cm)
Colorido/Lombada com grampos
Crédito da capa Arte: Peter Kuper
O sistema
Arte: Peter Kuper
Publicada originalmente em System, The n° 1/1996 - DC Comics, n° 2/1996 - DC Comics, n° 3/1996 - DC Comics